terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Análise: Time Crisis: Razing Storm


Uma das inovações mais legais do Wii foram os jogos de tiros. Nada mais fácil e prático como apontar, atirar e matar as vítimas. Com o lançamento do PlayStation Move, o que mais me deixou com vontade de ter um foi isso, poder reviver alguns clássicos como Resident Evil 5 e o próprio Time Crisis, mas essa expectativa deu lugar a uma grande frustração.

Time Crisis: Razing Storm é um jogo de tiro em trilhos, no maior estilo Virtual Cop, do falecido Sega Saturn. Junto com o pacote, eles traz Time Crisis 4 Arcade Version e Deadstorm Pirates. Todos podem ser jogados em multiplayer com tela divida ou online, com até oito jogadores, deixando a competição bem acirrada.

Além do Move, que pode ser utilizado com o acessório Ray Gun, os jogos também são compatíveis com o Dual Shock e com a Guncon 3, acessório originalmente lançado com Time Crisis 4, o que pode melhorar bastante a experiência de jogo, pois a performance do controle de movimentos da Sony deixou um pouco a desejar nesta coletânea, talvez pela necessidade frequente de calibrar o aparelho.

Os três jogos possuem histórias não muito chamativas. Razing Storm e Time Crisis 4 Arcade Version trazem a briga contra os terroristas e suas Terror Bits, armas biológicas utilizadas para fins ilícitos. Deadstorm Pirates é uma pequena aventura entre dois piratas que buscam tesouros aos sete mares. Tudo isso é apresentado com gráficos medianos e uma trilha sonora Techno-repetitiva, que faz você ligar seu iPod na segunda fase.

O jogo vale apenas para uma boa competição entre amigos. Disputando na mesma tela, você pode se juntar com uma pessoa para ver quem faz a maior pontuação, sempre tomando cuidado para não atirar nos reféns. A disputa também pode ser feita online, com até oito jogadores, em um modo FPS genérico, pelos mapas do game. Ainda assim, é um jogo um tanto quanto fraco, em relação à sua contraparte Arcade.

A versão original de Time Crisis 4, lançada para o PS3 em 2006, junto com a arma de plástico GunCon 3, fez bem mais sucesso entre os jogadores, pois o acessório era bem mais preciso e divertido do que o Move. Uma coletânea desse calibre poderia ter sido muito bem aproveitada, mas fica devendo em quase todos os quesitos necessários para ser considerado um item essencial na prateleira de um gamer. Gastar dinheiro com ele é bobagem.
 

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